Quais foram os primeiros 'Kieltykas' a vir para o Brasil? Quando chegaram? Por que deixaram sua terra? Quem são seus descendentes e onde vivem? Onde estão os descendentes dos que migraram para outras nações? Vamos descobrir!!
Este site é de interesse para famílias que tiveram origem nos imigrantes que chegaram ao Brasil.
Interessará se você for
KIELTYKA, KIEUTEKA, KIENTECA, KIOTEKA . . .
A
pronúncia éKI-EŁ-TY-KA (KI-EU-TÊ-CA)
Todos esses sobrenomes aparentemente originaram-se de um homen proveniente da Polônia: Izidoro Kieltyka e sua esposa Mariana.
A história desse sobrenome foi reavivada especialmente depois da divulgação dos dados obtidos do acervo da Igreja da Colônia Murici, onde consta registros de nomes e datas dos que vieram a formar a Colônia a mais de cem anos atrás.(http://www.toczek.com.br/acervo/kieltyka.htm
Gostaria de agradecer a familia Toczek, na pessoa de Acelino Toczek, por disponibilizar estes registros
Neste site, além destes registros valiosos, foram usados documentos antigos e a história contada pelos antigos.
Como pronunciar:
A letra polonesa "Ł" tem som de "U" em português e a letra "Y" tem som de "E" em português.
A pronúncia éKI-EŁ-TY-KA (KI-EU-TÊ-CA)
O
SIGNIFICADO DO NOME
Muitos sites apresentam o seguinte significado:
1-Polish
(Kieltyka): nickname for Polish dialect kieltyka ‘swinger’,
probably with reference to a peculiarity of gait.
Um
apelido em um dialeto polonês e se refere a andar com um tipo de
balanço peculiar.
******************
2-
SOBRENOME: KIELT
Este sobrenome interessante é de
origem escocesa, e é um nome de localização das
terras de Kelt, perto de Denny, em Stirling, na
Escócia. O nome deste lugar pode ser derivado da palavra
"Keld" do nórdico antigo, também encontrado em
"Threlkeld". Em alguns casos, o nome pode ser
de origem Germanica, decorrente do germânico "Kelt",
celtas, um apelido dado a um celta. O sobrenome também
é encontrado como Kelt, Keld e Kield no
idioma moderno. O nome aparece pela primeira vez num
testemunho de um contrato de
arrendamento por Alexander, comentarista de
“Inchaffray” em 1521, também em 1544 usado por Gauine,
Arcebispo de Glasgow em 1544, de acordo com
"Documentos relativos à Abadia de Inchaffray ".
Jane Harman Keld casou-se
com Edward em 04 de novembro de 1599 na
Igreja de St. Dionis, Backchurch, em Londres.
Maria Lisabeth Kielt casou-se
com Detrich Groene
em 17
outubro de 1693 em Falkenhagen,
Lippe (Alemanha). Um Robert Keld aparece
em Dunblane em 1669, enquanto Janet Kelt aparece
em Whitefield em 1744, ambos na Escócia.
Hugh Kielt casou-se
com Mary McBride em 29 de outubro de
1861 em Shettleston, Lanark. Mas a primeira
grafia registrada do nome de família aparece
quando Vilelmus Keth, escreve cartas, com data
de 1521, e outros documentos relativos à Abadia
de Inchaffray, durante o reinado do Rei James V, rei
da Escócia, nos anos 1513-1542.
http://www.surnamedb.com/Surname/Kielt#ixzz1qpr3l62Z
MAGDALENA KIELTYKA, que mora em um cidade perto de Londres nos escreveu:
"I've
been trying to find out about my ancestors and I found some interesting
information. For example: there used to be a land in Germany that was
named 'Land of Kieltyka' (in translation) that used to belong to my
ancestors".
"Eutenho tentadosaber mais sobremeus ancestraise encontreialgumas informações interessantes.Por exemplo: Tinha um lugar na Alemanha, quefoi chamado de 'Land ofKieltyka"(Terra dos Kieltyka), quepertencia aos meusantepassados".
3-"O polonês especialista
em sobrenomes, Prof Rymut Kazimierz fez menção
a Kieltyka em seu livro sobre sobrenomes poloneses. Ele
diz que vem da raiz kiełtać, "para cortarcom uma faca. "Eu
não sei como isso chegou a ser nome de uma pessoa, e, aparentemente,
que a raiz é bastante arcaica ou então usado apenas em
dialeto, porque não aparece em nenhum dos minhas outras fontes -
mas eu confio que Rymut normalmente sabe das coisas deste tipo, por
isso estou inclinado a acreditar nesta explicação... Este nome
aparece nos registros legais de Cracóvia, já em 1382. É
estranho que essa raiz kiełt tenha gerado somente este
sobrenome, sendo tão não antigo, não deixou outors traços na
linguagem,
mas esse é o tipo de peculiaridade ímpar que faz das origens do
nome algo tão interessante!A partir de 1990, havia 1.518 cidadãos
poloneses nomeados Kieltyka, vivendo em praticamente todas as
províncias da Polônia (pode haver mais pessoas com esse nome
que vivem na Ucrânia, mas não tenho dados sobre isso).
As províncias com maior número foram: Katowice 233, Cracóvia
155, Krosno 133, e Tarnow 118 - a maioria no ul e sudeste da Polônia.
A fonte destes dados é um banco de dados do governo, mas o
livro que eu tenho só tem totais para todos da Polônia, em
seguida, para cada província. Em outras palavras, eu não tenho
acesso a mais detalhes, tais como primeiros nomes ou endereços;
o órgão do governo polonês que executa esse banco de dados não
permite quepesquisadores tenham acesso a tais informações. Então
o que eu te dei aqui é tudo o que posso conseguir.
Eu gostaria de mencionar o que nossa parenta Magdalena Kieltyka, que mora hoje na Inglaterra, mas que nasceu e sempre morou na Polônia escreveu:
O
site sobre a origem do nosso nome realmente me surpreende. Por
que na verdade, a palavra "Kieltyka" não significa nada em
polonês (é como Smith em Inglês, é só um sobrenome). No site de
referência eles dizem que se refere a andar com um tipo de balanço
peculiar, mas isto não existe nem de longe. Não sei de onde tiraram
isto, nunca tinha ouvido falar.
A minha conclusão pessoal é que o verdadeiro significado realmente não é assim tão importante. O que queremos saber é de onde veio ou como surgiu, e mais importante ainda, quem foram nossos antepassados, como viveram, por onde andaram. Existem inúmeros sobrenomes que perderam seus significados há muito. Sobrenome como "Machado, Pereira, Silva, Souza, Oliveira, Branco, Serra". Nomes de ferramentas, de plantas, de lugares, ou de alguma característica pessoal de um indivíduo na história antiga foram anexados às famílias e acabaram ficando. Mas é claro que o peso do sobrenome, a reputação, é outra coisa, pois deve ser preservada, defendida e mantida respeitada, assim também a história das pessoas que levaram tal nome através dos séculos. Nilson Fernando Kieuteka
1-O PAPEL IMPORTANTE DO IMIGRANTE
Que diferença fizeram as decisões e as ações dos imigrantes para nós 130 depois?
Ela
é descrita muitas vezes como “Seio Familiar”. A famÍlia quase
sempre é o lugar onde gostaríamos de estar. É para onde queremos
ir depois de uma viagem, do trabalho ou de uma diversão. È chamada
de ‘seio’ por que lembra a quase todos os seres humanos o seio da
mãe, ou a proteção que ela forneceu um dia. Primeiro ela proveu um
lugarzinho para o desenvolvimento da criança no interior de sua
barriga. Depois cuidou de seu bebê, gastando muitos horas com ele na
colo, fornecendo segurança, alimento e aprendizado.
Na
Declaração dos direitos da criança, da ONU, está a seguinte
expressão:
"Reconhecimento
que a criança, para o desenvolvimento completo e harmonioso de sua
personalidade,
necessita de crescer no seio de uma família, em um ambiente de
felicidade, amor e compreensão."
Convenção
da ONU sobre os Direitos da Criança, Preâmbulo
É
no seio da família que a pessoa desenvolve e completa o ciclo de
socialização; por ele aprende a adquirir os valores sociais e a
navegar entre as diferenças de comportamento.
É
no seio familiar que se faz a transmissão de valores, costumes e
tradições entre gerações.
O
que é ‘família’?
.
É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados
por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um
ancestral comum, matrimônioou
adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã. Dentro de uma
família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma
família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos
ascendentes diretos. A família é unida por múltiplos laços
capazes de manter os membros moralmente, materialmente e
reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.
Para
SERRA (1999), a família tem como função primordial a de proteção,
tendo sobretudo, potencialidades para dar apoio emocional para a
resolução de problemas e conflitos, podendo formar uma barreira
defensiva contra agressões externas. FALLON [et al.] (cit. por Idem)
reforça ainda que, a família ajuda a manter a saúde física e
mental do indivíduo, por constituir o maior recurso natural para
lidar com situações potenciadoras de stress associadas à vida na
comunidade.
Deste
modo, “(...) a família constitui o primeiro, o mais fundante e o
mais importante grupo social de toda a pessoa, bem como o seu quadro
de referência, estabelecido através das relações e identificações
que a criança criou durante o desenvolvimento” (VARA, 1996; p. 8),
tornando-a na matriz da identidade.
E
não é verdade que as peripécias, as brincadeiras, os
acontecimentos mais marcantes de nossas vidas ocorreram quando éramos
crianças? A maioria delas junto ao seio familiar. Outras muitas
peripécias podem ter acontecidos com a companhia de tios e primos,
quando nossos pais iam visitar nossos tios e tias e a criançada ia
junto.
Isto
certamente não é alguma coisa nova. As peripécias, as divertidas
brincadeiras poderiam ser só em lugares diferentes, em situações
diferentes. Por exemplo, como brincavam as crianças que viviam na
Polônia na metade do século dezenove (1850)?
Os
imigrantes poloneses começaram a vir para o Brasil em 1869, depois
em 1872. No Navio Paschoal que aportou em Paranaguá em 1878 havia
muitos adultos poloneses, mas havia muitas crianças pequenas, com
menos de dez anos. Como brincavam no navio, numa viagem que poderia
duram até uns quarenta dias? A visão infantil certamente era
muitíssimo diferente da visão doas adultos. Elas sabiam que estava
indo para um lugar que era o paraíso, como diziam seus pais, e como
de fato esperavam seus pais. Teriam terra para plantar, casa para
morar, uma nova pátria para viver.
Aquelas
crianças viveram dias difíceis depois da chegada, pois suas
famÍlias subiram a serra do mar (100 Km) até CuritIba em carroças.
Brincavam, mas certamente passaram maus bocados. Depois de chegarem
em Curitiba, foram encaminhados para um lugar que seria chamado
Colônia Muricy.
Agora
teriam que observar seus pais cortando mato, derrubando árvores
gigantes que seus pais nunca tinham visto na vida, Araucárias, para
construir casas. Mas o clima não era frio como era na Polônia.
Certamente havia dias em que seus pais brincavam com elas, mas podiam
sentir em suas mãos os calos produzidos pelo árduo trabalho de
limpar o solo, plantar e colher o alimento.Seus pais aprenderam a
lidar com tudo diferente, aprenderam a ver a metereologia com seus
olhos, as épocas de plantio e colheita. Desenvolveram ferramentas e
máquinas para trabalhar.
A
vida passou e chegou o tempo em que as mesmas crianças tinham suas
familias e precisavam cuidar de seus pais idosos.
Hoje,
estas crianças já faleceram. Viveram uma vida plena, muitos 80, 90
e até 100 anos. Numa terra boa. Aliás eles mudaram o modo de viver
de toda região e pode-se dizer que, junto com imigrantes de outras
nações, mudaram o rumo do país inteiro.
Pense,
uma criança cresce, casa, tem filhos, seus filhos tem filhos e já
estamos vivendo a sexta ou sétima geração depois que chegaram
nossos ancestrais. E poucos casais se tornaram milhares de
descendentes.
Porque
uma casal com filhos em uma moradia confortável é chamada de “seio
familiar”. Foi o que nossos primeiros pais imigrantes procuravam,
um lugar para que eles, e especialmente seus filhos e descendentes
tivessem a possibilidade de serem felizes.
Imagine,
muitos ‘Kieltyka’ permaneceram na polônia. A polônia estava no
foco de disputas territoriais pelas nações vizinhas, estavam sob
jugo opressor deles por muitos séculos. Também, a Polônia ficou no
foco de duas guerras mundiais.
Na
lista dos que foram mortos em Aushwitz aparece este nome
Kieltyka. No fim da guerra, em pobreza total e traumas emocionais,
nossos parentes foram encaminhados para outros países como
Austrália, o que foi excelente para seus descendentes. Muitos outros
permaneceram e seus descendentes estão até hoje, na Polônia
e em países vizinhos.
Nossos
pais imigrantes merecem nosso respeito. Pelo que sofreram, pela
decisão acertada (para nossa felicidade hoje). Pela coragem.
Mulheres grávidas, com bebês no colo, sem saber o destino, sem
poder voltar. Pelo trabalho árduo de preparar novo lugar, nova vila,
novas casas, novos móveis, novas roupas, alimentos, . . .
Mas,
na verdade, nós nem sabemos seus nomes direito!!!
Graças
ao apego ao "seio familiar", estas famílias mantiveram um
núcleo de proteção, juntos enfrentaram tudo. Ao ver o nome de cada
um deles, lembre-se de que se trata de muito mais do que um nome de
alguém que já se foi. Cada um deles foi uma pessoa especial para
alguém que viveu perto. Especial para membros de sua família,
importante para parentes, amigos e para a sociedade. Importantes para
a nossa existência, mesmo que nem tenhamos conhecido e talvez sequer
saibamos seu nome . . .
Este
site não é só para tomarmos conhecimento de nomes de antepassados,
ou conhecer nosso primos.
É
para que possamos entender melhor tudo o que está envolvido na
palavra “Imigrantes”.
O
que passaram e que bem fizeram a nós até hoje.
Tenho
forte impressão que isto nos dará razões para, não importa
que situação estejamos na vida, nos sentirmos felizes com o
que temos, muito ou pouco, de vivermos num país livre, onde podemos
trabalhar e receber as recompensas disto. Um lugar onde poderemos
zelar pelos nossos filhos, e netos, e os filhos depois deles.
Os
“Imigrantes” aqui citados se referem aos ‘Kieltyka’, mas
também aos ‘Toczek’, Majczak, aos ‘Jekot’, aos ‘Catapan’,
aos ‘Haluch’ e todas as famílias polonesas que enfrentaram com
coragem tudo o que faz o significado da palavra Imigrante.
Em
1795 o território polonês foi invadido, ocupado e desmembrado entre
Prússia, Rússia e Áustria. A Polônia está riscada do mapa das
nações independentes.
Após
a famosa batalha de Leipzig (1813), em que os prussianos e seus
aliados: austríacos, russos e suecos, destroçaram o aguerrido
exército de Napoleão Bonaparte, a Prússia tornou-se uma das mais
importantes potências da Europa. O rei prussiano, Frederico
Guilherme III, no desejo de manter a paz e a ordem dentro dos limites
do seu reino, quis governar com brandura o anexado território
polonês. Criou-se, pois, o “Grande Ducado de Posnânia”,
outogrando-lhes direitos de certa autonomia. Permitiu o uso da língua
polonesa e o funcionamento das escolas polonesas. Essa trégua,
porém, teve efêmera duração. Em conseqüência dos malogrados
levantes de 1830, 1848 e 1863, os poloneses perderam sua relativa
autonomia (10). O
domínio do reino prussiano, do lado oriental, abrangia, em 1863, a
região polonesa de Posnânia, Pomerânia e parte da Silésia.
Tencionavam os prussianos incorporar, definitivamente, ao seu
território toda aquela região, que durantes muitos séculos tinha
sido parte integrante da Polônia. Para alcançarem tal objetivo,
precisavam, antes de tudo, germanizar os seus súditos poloneses. A
tarefa da assimilação de aproximadamente 4 milhões de indômitos
poloneses exigia um processo metódico e a longo prazo. Em plano
prioritário, foi criada a tal “Comissão Colonizadora”, cuja
meta principal era obrigar os poloneses, a venderem suas propriedades
aos prussianos. A seguir, organizou-se a chamada “luta agrária”,
com a finalidade de arrancar das mãos de proprietários poloneses as
terras que eles vinham ocupando desde tempos imemoriais. As terras
eram confiscadas aos agricultores que se obstinassem a não
vendê-las. Com base nessa lei desumana, os agricultores eram
esbulhados das suas terras e casas, e substituídos por intrusos
lavradores prussianos. Banidos das suas propriedades, os poloneses
tinham a proibição de construir novas residências sem a prévia
licença das autoridades prussianas (8).
O
processo de germanização dos poloneses por parte dos prussianos
recrudesceu com o lançamento do malfadado “Kulturkampf” do
autoritário chancelar Otto Von Bismarck. Na década de 1870 foi,
severamente, proibido o uso da língua polonesa nas escolas, nas
igrejas, nas repartições públicas e em todos os atos oficiais.
Ademais, aos poloneses foi interditado o acesso a qualquer cargo
público. Os prussianos empenharam-se, ainda, em germanizar os nomes
poloneses de cidades, vilas, aldeias, praças, ruas, lagos,
montanhas,…
De
1875 a 1900, mais de 20 mil emigrantes poloneses deixaram o
território prussiano com destino aos países norte e sul americanos.
Esse número, porém, foi aumentando até o começo da primeira
guerra mundial. Nos países de destino, os poloneses eram registrados
não como imigrantes poloneses, mas como prussianos.
(http://www.danusia.com.br/1875-razoes-para-sair-da-polonia/)
Nada
menos do que 40 mil poloneses lá chegaram entre 1870 e 1914, fazendo
do Paraná o estado que mais recebeu imigrantes desse grupo.
No dia 06 de junho de 1878 chegaram 60 colonos procedentes da Galícia (região de Gorlice, Malopolska e Podkarpacie ) e Prússia Ocidental (região de Starogard, atual município de Gdansk). Os novos imigrantes chegaram com o navio inglês Paschoal, em Paranaguá.
Foram transladados para outro barco, no qual atracaram no Porto de Antonina, de onde vieram em carroças até o planalto curitibano.http://www.ui.jor.br/polaco7.htm
* Gorlice, Malopolska e Podkarpacie - sul da Polônia, quase divisa com Eslováquia e Ucrânia Gdansk - Norte da polônia - 50 km do Mar Mediterrâneo
Na mesma época que saíram da Polônia os ‘Kieltyka’ que vieram ao Brasil, também foram para os E.U.A., e lá existem centenas de descendentes espalhados por diversas partes do país.
Outros foram para a Escócia.
Em 1949, depois da 2ª Guerra Mundial, vários Kieltyka que sofreram na guerra e após a guerra foram encaminhados para a Autrália.
No navio Paschoal estavam Izidoro Kieltyka com 48 anos de idade (filho de Miguel Kieltyka e Sophia) com sua esposa grávida Marianna Duran, com a filha (Anna) de uns dez anos de idade e o filho Jan de uns quatro anos de idade.
Estavam também neste navio:
A familia Haluch:
1: FranciszekHaluch, nascido na Polônia em 1811, casado com Johanna/Maria
Maczuga e com seus filhos Jakób, Jędrzej e Jan.
2: JózefHaluch, casado com Tekla ..., e seu filho Jakób.
3: Piotr Haluch, nascido na Polônia em 1862, casado com Anna Szara.
A familia Majczak: Alexandre e Antonia Jasienski
A familia Toczek, a familia JĘKOT e outras.
A familia Kieltyka:
Izidoro Kieltyka com sua espôsa, uma filha de uns dez anos de idade, um
menino de uns quatro anos e um bebê que acabara de nascer.
Oito anos após chegada, faleceu Izidoro (1886) com 56 anos de idade.
Dez anos depois, a menina, filha de Izidoro, casou-se com Joao Haluch,
filho de Francisco Haluch e Mariana (SZWAŃSKA).
João e Anna Haluch,filha de Izidoro e Marianna tiveram um filho em 1901,que casou em 1934 com ESTANISLAVA MAGUNS. Tiveram uma filha, Edewiges, em 1906 e outra Sofia, em 1908. Quer saber sobre a Anna?
Antonio nasceu no navio em 1878 e foi registrado no Brasil na ano seguinte.
Casou em 1906,aos18 anos de idade com Rosália Haluch, filha de
Pedro (Piotr) Haluch e Anna Czary.
Antonio e Rosalia tiveram uma duzia de filhos:
Paulina,
que casou com Nicodemos Majczak, filho de Alexandre Majczak, que veio no Navio com 7 anos de idade
Maria
(1910) que casou com Floriano JĘKOT (O pai dele estava no navio)
Laura
(1912)
Paulo
(1914) que casou com Anna dos Santos
Joao
que casou com Zulmira Bortolini
Pedro
que casou com Adelaide e foi morar em Paranaguá
José
que casou com Geni
Helena Luiz que foi embora para o Rio de Janeiro servir o exército e se casou
com Adelaide
Salomé (Salca) que casou com Luiz Catapan Anna que não casou e devido a problemas de saúde foi internada
Miescelau (mietcho)
Osfilhos e netos desta dúzia estão a maioria em Curitiba, em outras cidades do Paraná (Paranaguá) em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasilia, em Santa Catarina, etc.
-
Informações coletadas por Fernando Kieuteka.
DESVENDANDO
MISTÉRIOS:
O
CÓDIGO KIELTYKA
Quem era Jan kieltyka?
Por onde andou o filho de Isidoro, irmão de Anna e de Antônio?